Propaganda: músicas, jingles e outros sons

Ontem (11/05) assisti ao Grande Prêmio da Turquia de Fórmula 1. Como bom brasileiro, fiquei feliz pelo Massa ter ganho e pelo finlandês ter ficado em terceiro, atrás do Hamilton. Só que alguma coisa é sempre estranha quando o Felipe Massa vence uma corrida, e você que já teve o prazer de acompanhar o brilhante Ayrton Senna sabe do que estou falando: a música da vitória!

O Senna marcou tanto uma época, e a música da vitória o acompanhou tão de perto, que pra nós que vivenciamos aqueles momentos, é impossível dissociá-los. E este é o poder da música, dos jingles, dos sons na comunicação. Quando bem feitos, marcam aquela peça, aquele momento, de forma única, inigualável e inconfundível.

Outros exemplos? O tema musical de "O Poderoso Chefão". Onde quer que o escutemos, se já conhecemos sua origem, imediatamente lembraremos de Marlon Brando com algodão na boca, ou de Al Pacino encarnando o gangster relutante, ou de Santino e seu temperamento explosivo. E ao escutar uma canção dos Bee Gees, quem não se lembra do filme "Os Embalos de Sábado à Noite", com John Travolta rebolando tudo e mais um pouco?

Claro, há excessões, e os mais jovens não vão saber do que estou falando, mas certamente eles têm os próprios mantras, como aquele jingle do McDonalds. O importante dessa história toda é saber que os sons, a música, têm uma importância muitas vezes subvalorizada em todas as áreas de comunicação, e nós que trabalhamos com esse troço devemos cuidar disso.

Ah, também é importante saber o que fazer com o caso Felipe Massa vs. música da vitória. Eu voto por eles criarem alguma outra coisa, e você?

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