NOVO PALCO PARA A GUERRA "SANTA": AS MÍDIAS

Talvez com uma forcinha da internet, e também das extraordinárias novas tecnologias, que estão nos levando aonde "nenhum homem jamais foi", movimentos seculares, em prol de uma visão de mundo naturalística, começam a se fortalecer e a colocar as asas de fora. Inclusive, como os grupos não seculares (leia-se: religiosos), utilizando-se dos meios de comunicação, sejam tradicionais ou não.

No campo da mídia não tradicional (leia-se: digital/internet), sites e blogs de pessoas dos mais variados lugares, que defendem a causa naturalística, já são encontrados aos milhões. Para se ter uma idéia, a procura da palavra "ateísmo" no Google retorna incríveis 10,2 milhões de links (somente em português). Claro, ainda é pouco perto dos 215 milhões de links para "Jesus", mas já é um número significativo.

No campo da mídia mais tradicional, cada vez mais se vêem reportagens em jornais e revistas sobre o assunto (desvinculado de reportagens sobre religião). Outro campo que tem apresentado muito material novo a respeito são os livros, dentre os quais um dos mais famosos é o do evolucionista britânico Richard Dawkins, "Deus, Um Delírio" (The God Delusion).




"Provavelmente ele não existe"

Mas uma campanha que chamou a atenção recentemente, vinda também do Reino Unido, foi a utilização de publicidade em ônibus para fazer propaganda da provável inexistência do big boss! Idealizada pela British Humanist Association- BHA, o objetivo inicial era arrecadar 5,5 mil libras para o projeto. No final a BHA conseguiu amealhar mais de 140 mil libras, sustentando a campanha por muito mais de uma semana, como era a previsão inicial. A frase que passeou por toda a cidade de Londres é: "Provavelmente, deus não existe. Pare de se preocupar e aproveite a vida".

Parece que, depois de católicos, protestantes, muçulmanos e toda uma miríade de cultos e seitas espiritualistas, agora é a vez dos humanistas entrarem para a guerra "santa" pela mídia. Que vença o melhor!

Foto obtida do site da BBC, sem identificação do autor.

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A aposta de pascal e outras apostas
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