Presságio e o velho dilema entre ciência e religião

Esta semana assisti a um filme com o qual não tinha a menor intenção de perder meu tempo - Presságio -, talvez por causa do ator - Nicholas Cage - que sempre faz a mesma cara de cachorro que caiu da mudança. Por incrível que pareça, apesar de muitas críticas negativas, o filme até que é interessante. Dê uma olhadinha no trailler e volte ao texto para continuarmos nossa conversa:


A despeito da qualidade do filme e da atuação do NC, lá pelas tantas, em uma conversa com um colega de trabalho, o colega diz a Cage que as pessoas vêem o que elas querem ver. Curiosamente esta parece ser uma daquelas verdades universais e se aplica, inclusive, ao próprio filme. Algumas pessoas com quem conversei, e alguns textos que li sobre o mesmo, dizem que o lance é todo místico, que é tudo que a bíblia fala e porraí vai!

Eu, particularmente, percebi a intenção do roteirista de confrontar (mais uma vez) o bem e o mal ciência e religião. Mas acima de tudo, o filme trata de ciência, incorporando elementos de física altamente teórica (daquelas teorias  bem cabeludas mesmo), que só podem vir a ter comprovação (ou não) daqui a muito, muito tempo - ou numa galáxia distante...

De fato, apesar das intenções maquiavélicas do roteirista, o filme não tem absolutamente nada de místico e não posso contar mais nada, senão entrego um pedaço da história. Mas quero saber: você assistiu? O que achou?

PS: Se você trabalha com comunicação - ou não -, pense nisso em seu próximo job: as pessoas enxergam o que elas querem ver (é que às vezes a gente esquece este detalhe).




Comentários

  1. Assisti por causa do seu comentário. Gostei. Obg!

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  2. Pois é, o filme é uma boa surpresa, apesar do Nicolas Cage! Que bom que não foi só eu quem gostou! Rsrs.

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